quinta-feira, 15 de julho de 2010

A broken sky


Uma melodia suave embala minha alma que sobrevoa este mundo cheio de gente. Olhos ingênuos a enxergar pessoas bondosas em um mundo puro. Sorrisos estampados em minha face curiosa na retribuição de uma alegria desenhada em diversos rostos. Estou relembrando cada momento retratado nos números desse calendário antigo. De um à trinta e um. De um à trezentos e sessenta e cinco. Hoje eu vejo que não vale a pena mais contar os dias, as máscaras já estão todas no chão. E no meu olhar, ingenuidade já não mais se vê. Eu não sabia, eu não sorriria. Mas eu sei, eu sorri e em troca de todos os meus sorrisos me deram esse saber. Não sei se o odeio ou o amo, mas esse saber eliminou todos os meus sorrisos. Esse saber presentou-me com um dicionário do qual li da primeira a até última página. E alegria e felicidade são palavras que no mesmo não fazem parte. Eu não sei que caminho seguir pra sair disso tudo, parece que realmente eu me perdi, sendo que me disseram que é aqui, onde eu encontro tudo. Um céu quebrado, pedidos de socorro embalando o silêncio dessas formigas. Olhos pesados, pernas imóveis, gotas a cair no chão com mais intensidade, melodia soando cada vem mais longe. Olhos estão a adormecer.

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