segunda-feira, 16 de agosto de 2010

se chama amor!



Derramei lágrimas de uma fonte em escassez, feridas em cicatrizes. Eu pensei que havia me tornado indolor pelo excesso de tanta dor, se tornou apenas uma anestesia que acabou, e na loucura por aliviar tudo dobrei a dosagem desse remédio e tudo piorou. O excesso desse remédio age ao contrário de sua dosagem certa. Essa droga vicia e sempre cobro as melhores sensações por usá-la. Mas essa droga é viva, essa droga se chama amor. Não posso viver sem ela. Salva-me, mesmo que não aja uma salvação para essa minha doença. O impossível me dá a mão, talvez seja uma alucinação, mas no ápice do sentir, o vejo. Mas tudo se apaga quando o efeito dessa droga passa e o possível se torna tão díficil. Salva-me desses delírios sem lógica, salva-me de mim mesma. Eu digo que me encontrei e que voltei. Porque tem gente que vai e volta, mas talvez isso seja apenas delírio de alguém que esteja perdida.

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