quinta-feira, 5 de agosto de 2010
é ferida herdade!
Eu vejo fantasmas às vezes, sem forma específica, sem sombras, sem cores. Eles não estão a vagar lá fora ou aqui dentro. Eu os vejo quando a companhia da solidão aflora na imensidão do vazio em que me encontro, lançando meus olhos em minha alma, da qual já não tem mais boa aparência. O modo de assombração exercidos por esses fantasmas já não me surpreende, sua chuva de medo que despenca lá do alto já não mais me molha, não encharca. É estranho dizer, mas eu gosto deles, toda essa companhia me fortalece, nas minhas veias passam a correr um grande teor de coragem, que foi herdada em cada ferida feita em minha alma. Sei, isso não é mais novidade, mas gosto deixar esses registros comuns provindos de minha alma em forma de textos, desabafar somente a mim ou a almas assombradas que estão lá fora é como um suspiro na ausência de ar. Leve esse meu pedaço, consigo, como um pequeno raio de sol... aquele que sempre brota depois de uma longa tempestade.
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